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LGBT / TECNOLOGIA

Pernambuco ganha chatbot contra a transfobia

Ferramenta integrada ao WhatsApp é especializada em receber e monitorar denúncias de violações dos direitos humanos

Ezatamentchy Publicado em 30/04/2024, às 13h00

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Ferramenta está em fase de testes (Luara Guerra/Pajubá Tech) - Divulgação
Ferramenta está em fase de testes (Luara Guerra/Pajubá Tech) - Divulgação

Meninas, meninos e menines de Pernambuco poderão em breve contar com o Pajú Zap, um chatbot integrado ao WhatsApp, especializado em receber e monitorar denúncias de violações dos direitos humanos contra pessoas trans e travestis. Após receber a denúncia, o chatbot encaminha a vítima para os serviços públicos de acolhimento fornecidos pelo Governo do Estado.

Iniciativa utiliza o WhatsApp contra a transfobia (Pajubá Tech/Divulgação)

A iniciativa é da programadora e diretora executiva do empreendimento social Pajubá Tech, Luana Maria, moradora do Ibura, periferia da zona sul de Recife. A ideia dela é unir comunicação, tecnologia e educação para prestar apoio às vítimas de transfobia.

Pernambuco liderou, em 2022, o ranking de assassinatos de pessoas trans em todo o País.

A ferramenta foi desenvolvida em um cenário estadual que conta com um plano LGBT+ estipulando que a Secretaria de Defesa Social deve criar um mecanismo para registrar os índices de violência contra esta população. O objetivo é que a iniciativa se torne nacional.

O programa encontra-se atualmente em fase de testes e ainda não foi lançado ao público. Em 12 de abril, foi apresentado a representantes dos governos estadual e municipal com a participação de representantes da gerência da política LGBT+ e da Superintendência da Juventude do estado de Pernambuco, da Secretaria da Juventude do Recife e do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBTQIA+ do Recife.

Liderança

Pernambuco liderou, em 2022, o ranking de assassinatos de pessoas trans em todo o País. O dado é da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Um dossiê apontou que o estado contabilizou 13 casos de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) contra pessoas trans.

De acordo com a entidade, Pernambuco saiu da 5ª posição do ranking para assumir o primeiro lugar. O Estado foi seguido por São Paulo, que caiu da 1ª para a 2ª posição, e do Ceará, que saiu de 4º para 3º, em 2022, com 11 casos cada.

Por Ezatamentchy.